Blog com o objetivo de conectar alunos e professores para debater questões, experimentos e assuntos ligados aos estudos de Ciências nos anos iniciais do ensino fundamental.
O mês de maio acabando e com eles muitos projetos e conteúdos chegando ao fim, mas tem muita novidade para junho, grandes ideias pipocando em nossas cabeças. E nosso trabalho com as turmas de quarto e quinto ano do ensino fundamental segue nos inspirando cada dia mais.
E para encerrar o mês de maio fizemos um experimento muito legal que foi simular alguns dos processos de filtragem da água de acordo com o que ocorre nas ETA (Estação de Tratamento de Água).
Aliás, já falamos um pouco sobre captação e tratamento de águanesse post aqui. Quem lembra?
Hoje, iniciamos falando do caminho da água até nossas casas de uma forma bem simples e lúdica, aproveitei para falar sobre Mata Ciliar e sua importância. Também falamos da questão de assoreamento dos rios em função da falta da mata e do montante de lixo que acaba em nossas águas. Esse tema ainda vai aparecer por aqui, mas se você é daqueles que não aguenta esperar, pode começar suas pesquisas por aqui.
Após as turmas dos 4º anos aprenderem o caminho da água, tudo bem explicadinho, pedimos que fizessem algumas ilustrações do que entenderam. E, olha, não é porque são nossos alunos, não, mas tem cada coisa bonita… vem ver!
Depois de ver que a turma havia absorvido o conteúdo com clareza embarcamos na experimentação. Afinal, nada como vivenciar tudo o que foi só falado.
Partimos então para nossa aventura, a primeira delas o Processo de Floculação.
Partimos para nossa segunda aventura, a Decantação.
Agora, era só esperar….mas….
O próximo e último experimento que simulamos foi o da Filtração.
E para terminar, claro que a professora pediu um pequeno relatório… rsrsrsr
Pensa em uma aula inesquecível? Adoramos todo o processo e estamos maravilhadas com o conhecimento adquirido, muito além dos livros e cadernos. É assim que levamos a vida por aqui, vivendo e Pensando Ciências! ❤
E você? O que achou? Escreva para gente se tiver dúvidas sobre os processos de tratamento da água.
Vamos falar um pouquinho sobre o nosso projeto de Criptozoologia? Nossas turmas do quarto e quinto ano têm estudado essas misteriosas criaturas. Acontece que, quando lançamos esses desafios para os pequenos, nós mesmas nos fazemos uma série de perguntas. Será que eles entenderam? Será que a classificação faz algum sentido para os alunos? Veja aqui o post sobre a atividade de classificação.
Foi aí que veio a ideia das próprias crianças criarem seus criptos, assim conseguiríamos ver o que compreenderam e o que ainda falta decifrar. E não é que a turminha se saiu muito bem?
A proposta era a seguinte: cada aluno tinha que criar seu cripto, identificar as referências a animais já conhecidos e acrescentar os elementos que desejassem ao ser que ele criou. Bom, aí teve de um tudo né, Brasil? Infelizmente, não podemos mostrar todos os trabalhos! N-I-N-G-U-É-M quis ficar de fora da atividade. Quem faltou no dia, simplesmente, exigiu fazer na aula seguinte.
Teve gente que ficou procurando no mapa múndi algum lugar que lhe agradasse para fazer a “certidão de nascimento” do seu bichinho. Foi uma atividade muito especial e pudemos verificar que os alunos assimilaram muito bem as leituras e explicações que fizemos na aula anterior. A experiência tem sido significativa com o conhecimento que trouxemos para a aula e, para nós, nada pode ser mais especial que isso.
Agora chega de conversa! Com certa dor no coração por não poder mostrar tudo, separamos algumas ilustrações. A criatividade foi longe… Vem ver!
Até aqui, já estava bem divertido, mas não é que molecada inventou ainda mais? teve gente que resolveu dar “superpoderes” aos criptideos. E, não é por nada, não… mas acho melhor o pessoal da X-Men ficar de olho… Nossos alunos botaram muitos mutantes no chinelo. Te cuida, Wolverine! rsrsrs
Uma pausa, por favor. No meio da seleção de pilhas de desenhos, nosso coração parou por um instante. Demos de cara com o criptideo mais fofo do planeta. Um porquinho da Índia! Não sabemos o que dizer, Brasil. Só sentir! ❤
Senhoras e Senhores, com vocês, o Bolomba:
Recuperadas do forte impacto emocional causado pelo Bolomba, seguimos buscando criptos com superpoderes!
Pois é, gente, trouxemos para vocês uma pequena amostra em mais de 200 desenhos produzidos. Como dissemos, os alunos se envolveram demais e não temos mais dúvidas de que a criptozoologia, que nos causou um pouco de insegurança no começo, está sendo muito bem aproveitado pelos alunos. Essa história ainda vai longe!! E a gente espera que vocês continuem acompanhando cada passo da turminha!
Nosso post de hoje vai falar de duas coisas muito especiais que aconteceram com a gente nos últimos dias: o aniversário da nossa escola e uma ação ecológica que ocorreu lá na Escola de Educação Integral Professor Zeferino Vaz.
Segura a nossa mão e vem ver tudo que rolou!
Nossa escola completou no ultimo dia 30 de abril 23 anos de fundação.
Nosso tão querido CAIC tem o nome de uma pessoa muito importante de Campinas, o Professor Zeferino Vaz, é isso mesmo, temos o mesmo nome da UNICAMP, chique né?!?!?! ❤
Não deixe de saber mais sobre esse importante intelectual brasileiro. Que tal dar uma olhada nesse site aqui.
Para comemorar essa data tão especial, resolvemos realizar uma ação ecológica em nossa escola. Isso porque, com o tempo, os prédios ganharam reformas e as áreas verdes foram ficando escassas… 😦
E todos nós aqui do Pensando Ciências sabemos que sem natureza não dá pra viver, não é mesmo?!
Nossa ideia principal é que do Fundamental I até o Fundamental II, 15 salas exatamente, pudessem fazer o plantio de uma pequena muda.
Para começar fomos buscar as mudas, como já contamos no post sobre alameda, a prefeitura de Campinas tem um viveiro que fornece mudas para a população gratuitamente.
E partimos para nossas comemorações ecológicas. Acompanhei uma das turmas dos 4º anos, plantamos um Ypê Amarelo no parque da escola, carinhosamente chamado de “Parque da Coruja”.
Uma bela comemoração, vocês não acham?
Nós adoramos fazer parte da história do CAIC.E agradecemos aos alunos pelo interesse e seriedade com que participaram deste dia.
E vocês? Já organizaram algo parecido? Pode ser no seu bairro, na sua escola… Deixe sua experiência nos comentários!
Você já plantou uma árvore na sua vida? Corra, pois ainda dá tempo!
Estão lembrados dos nossos estudos de temperatura com as turmas do quarto ano do ensino fundamental? Já falamos deste projeto aqui e aqui. Passa lá!
Voltamos hoje com mais um capítulo do nosso projeto sobre Temperatura. E desta vez apresentamos para as turminhas a relação do Atrito com o Calor.
Nossa primeira conversa foi sobre o que era atrito. É lógico que a turma quis saber mais. Da forma mais resumida possível, explicamos que o atrito é a fricção entre duas superfícies. Isso ocasiona uma certa resistência ao movimento. Um pouco complicado ainda? Dê uma olhadinha nesse site e descubra mais sobre o fenômeno.
E alguém perguntoou: qual a relação do atrito com o calor?
O atrito pode gerar calor!
Mas… como?
Porque ocorre fricção entre duas superfícies, e isto ocorrendo, temos a liberação de energia na forma de calor. A turma quis ver tudo mais de perto.
Aí, foi a hora de colocar a mão na massa, trabalhamos para produzir atrito e sentir essa energia que é gerada e chamada de calor.
A primeira proposta foi esfregar a borracha na mesa várias vezes e encostar em alguma parte do corpo, os alunos preferiram sentir na bochecha o calor produzido.
A tarefa seguinte era esfregar uma mão na outra produzindo o atrito e gerando o calor.
Era necessário, também, sentir a energia produzida e rapidamente, após causar o atrito com as mãos… imagina onde elas foram parar, de novo…
A brincadeira do dia foi batata quente? Não, fomos de “bochecha quente” mesmo… rsrsrs….É isso aí, pessoal!
O que mais vocês sabem sobre atrito e calor? Já fizeram essas experiências por aí? Se você é aluno, faça na sua escola. E se você é adulto, que tal mostrar para os pequenos como é possível viver, Pensando Ciências, todo dia?
Começamos com o estudo do nosso “pedacinho de chão”, a etapa seguinte foi fazer uma pesquisa na internet de árvores que poderíamos usar na nossa Alameda. Para escolhermos as espécies a ser plantadas, estabelecemos alguns itens importantes para a pesquisa
Pedimos que verificassem a altura, consequentemente as raízes e se necessitarão de muito sol.
E não é que rendeu boas idéias: Uma das árvores que os alunos apresentaram foi a Noivinha – Euphorbia leucocephala, olha que coisa mais linda.
A segunda árvore que apareceu nas pesquisas foi a Alfeneiro – Ligustrum lucidum, confesso que teremos que pesquisar mais sobre essa árvore.
Os meninos trouxeram também uma pesquisa sobre a Murta de Cheiro – Murraya Exotica.
Teve de tudo um pouco nas pesquisas, e se vocês quiserem saber onde a turminha achou essas e outras informações, clica lá no site do pessoal da Ubajara Notícias. Aproveite para deixar nos comentários suas dicas e sugestões sobre o plantio de árvores.
Agora, para nossa alameda florescer, só falta o engenheiro agrônomo do Cati nos visitar e ajudar com os itens que ainda precisamos arrumar.
Continue acompanhando nosso blog, pois vamos atualizando por aqui como andam os nossos projetos. Fique coladinho com a gente, Pensando Ciências! 😉
O post de hoje é sobre uma experiência que fizemos com nossas turmas dos quarto ano do ensino fundamental. Como o conteúdo prevê o estudo da relação da alimentação com as defesas naturais do corpo, tenho mostrado algumas coisas “erradas” que ingerimos por aí e também o que pode estar contido em alguns alimentos do nosso dia a dia.
Fizemos uma experiência com o amido e pudemos observar a presença de açúcares em alguns alimentos. O amido é um açúcar Polissacarídeo.
Para a experiência utilizamos alguns produtos e os organizamos na mesa para que os alunos acompanhassem
Como você pode ver na foto aí em cima, nós usamos:
1 pedaço de pão;
1 torrada;
1 pedaço de batata;
1 punhado de sal;
1 sequilho:
1 punhado de farinha de trigo;
1 colher de creme de ricota;
1 pedaço de manga ;
1 biscoito;
1 pouco de iogurte
iodo
Começamos nosso experimento pingando um pouco de iodo em todos os nossos produtos… vem ver o que aconteceu:
A batata apresentou reação com iodo. Os carboidratos são alimentos energéticos, que dão energia para o nosso corpo, essa energia vem dos açúcares que são encontrados nesses alimentos.
A torrada e o biscoito também apresentaram reação ao iodo, pois em sua composição, apresentam a farinha de trigo e a aveia que também são carboidratos.
Na sequência tínhamos o sal, o sequilho (biscoito feito de amido de milho) e a farinha de trigo. O único alimento que não apresentou reação foi o sal. O sal é um alimento de origem mineral livre totalmente de açucares.
Após colocarmos o iodo no pedaço de manga… A criançada ficou espantada! Houve reação!!! E foram logo perguntando: “se a manga é fruta, onde entra o amido aí?”
O jeito foi explicar…
A fruta tem todo aquele sabor doce devido ao conteúdo de carboidratos. Existem muitas variedades de manga, a maioria delas tem um alto valor de carboidratos. Para cada 100 gramas de manga, existem em média 14 gramas de carboidratos. Não existe quase nenhum conteúdo de gordura ou proteína nas mangas. Ela fornece mais do que suas necessidades diárias de Vitamina A e Vitamina C. Ela também contém fibra, magnésio, ferro e antioxidantes. Portanto, você pode ver que a manga é uma fruta nutritiva no geral, como a maioria das frutas ela tem baixo conteúdo de gordura e é livre de colesterol. Quer saber mais? Experimente esse link.
Deixamos os dois derivados de leite para o final, o creme de ricota não apresentou reação, mas, o iogurte, deixou todo mundo de cabelo em pé… \o/
Uma dica, pessoal: usem conta-gotas para essa experiência. nós esquecemos de levar e foi uma lambança… 😀
Teve aluno fechando os olhos, não queria acreditar no que estava vendo. Nem nós…
Mas o que aconteceu com o iogurte, que ficou com uma coloração escura tão intensa? Por que ele apresentou reação ao iodo e o creme de ricota não?
Depois de muito barulho, hipótese e questionamentos, alguém grita:
– Meu Deus, tem farinha no iogurte!!!!
Aí, minha gente, foi aquele desespero:
– Estão enganando a gente, Prô!
Foi preciso intervir mais uma vez:
– Calma aí, pessoal! Pode sim ser uma mistura para deixar o produto mais “grossinho” (espesso), mas vamos pesquisar…
“Na indústria de iogurtes, o amido é utilizado com o objetivo de substituir a gelatina para obtenção de um produto final cremoso.”
Agora ficamos com uma dúvida no ar, não seria a gelatina mais saudável que o amido na mistura do iogurte?
Deixamos a pergunta no ar e vamos ter que continuar investigando.
Agora queremos saber o que achou dessa experiência. Já sabia como investigar a presença do amido nos alimentos? O que você acha do uso do amido na indústria alimentícia para alterar a nossa percepção dos produtos? Divida suas impressões conosco e continue, Pensando Ciências.
É feriadão! Mas a gente tá aqui firme e forte, viu?
Vocês já leram aqui como vai funcionar o nosso projeto sobre os críptos e os nossos objetivos em relação à pesquisa, né? Agora vamos mostrar como tudo está caminhando.
Depois de explicar o que eram os críptos optamos por realizar uma atividade onde os alunos idealizariam suas próprias criaturas. Mas esta atividade vocês verão num próximo post.
Ai, quanto suspense, Braseeelll!
Depois das criações fantásticas, como esta aqui em cima, levamos algumas fichas para os 5º anos para uma rápida classificação e aprofundamento do conteúdo exposto.
E, como no post anterior, tivemos perguntas sobre o tema de um dos nossos leitores, resolvemos fazer o post de hoje para disponibilizar o material que conseguimos para outras pessoas que se interessam e gostariam de estudar mais sobre o assunto.
Conhecimento pra gente é assim, quanto mais dividimos, mais multiplicamos por aí! ❤
Vem ver:
Lógico que os textos despertaram curiosidade e geraram aquela “baguncinha do bem” que a gente tanto gosta. Todo mundo perguntando ao mesmo tempo, levantando da carteira, perguntando pro colega do lado….
Depois do auê Em seguida, criamos um roteiro bem simples de pesquisa, só para verificar o que a criançada traz de bagagem e o que eles conseguiram absorver até o momento. E não é que esses pequenos vivem nos surpreendendo? Eles foram conversando entre eles, anotando, discutindo. Olha aí o resultado:
Esperamos que o material de hoje possa ajudar um pouquinho quem se interessa pelo assunto.
E nossas pesquisas continuam, viu? Logo, logo tem mais criptídios por aqui. E você? Conhece livros, revistas, sites sobre o tema? Que tal compartilhar com nossos leitores alguma dica sobre a Criptozoologia?
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