Sistema Digestório: movimento peristáltico

Saudações, Pensadores de Ciências!

Nosso experimento de hoje segue o conteúdo previsto no currículo da rede municipal de educação de Campinas. Apresentamos o Sistema Digestório do corpo humano, para as turmas do 4º ano do ensino fundamental. Tenho certeza que você já deu uma espiadinha em alguns experimentos que mostramos aqui. Ainda não? Então aproveita. Alguns deles estão aqui e aqui.

Depois de aprendermos mais sobre o primeiro órgão do Aparelho Digestório, a boca, começamos a empurrar nosso bolo alimentar para os outros órgãos, afinal precisamos aproveitar a energia contida nele.

Mas o que é bolo alimentar? O alimento, ao chegar à boca, já inicia o processo de digestão. Primeiramente, ele é quebrado pelos dentes e começa a ser misturado, com a ajuda da língua, à saliva, que provoca sua umidificação. A saliva possui uma enzima chamada de amilase salivar, muco, sais e outras substâncias. Em virtude da presença da amilase, que é capaz de quebrar o amido, a digestão dos carboidratos inicia-se na boca.

Com a ação da saliva, da língua e dos dentes, o alimento torna-se uma pasta mole, que recebe o nome de bolo alimentar. O bolo alimentar é o nome dado, portanto, ao alimento mastigado e misturado à saliva.

E aí chegamos onde queríamos, o bolo alimentar formado na boca é impulsionado pela língua até a faringe e depois para o esôfago que através dos movimentos peristálticos chegam até o estômago.

E como funciona o movimento peristáltico? Também conhecidos como peristaltismo, consistem em movimentos involuntários realizados pelos órgãos do tubo digestivo (intestinos e esôfago). Esses movimentos são responsáveis por fazer com que o bolo alimentar caminhe ao longo destes, para que a digestão ocorra no devido local. Trocando em miúdos, é o ato de contrair e relaxar das paredes do nosso esôfago para empurrar o bolo alimentar até o estômago.

E olha o que fizemos…

sistema digestório movimento peristáltico
Esse pequeno esquema gráfico nos ajudou a entender o caminho percorrido
sistema digestório movimento peristáltico
Quem não tem esôfago, usa meia e arroz mesmo, foi assim que simulamos o órgão e seus movimentos
sistema digestório movimento peristáltico
E olha o interesse no nosso “esôfago”. Todos os alunos manipularam o experimento e simularam os movimentos peristálticos
sistema digestório movimento peristáltico
Com ajuda tudo fica mais fácil. Enquanto um contraía, outro relaxava. E viva o trabalho em equipe! ❤

E foi isso, gente!

Na verdade, amigos pensadores, essa foi uma das experimentações mais difíceis que fizemos. Não encontrávamos material que nos possibilitasse simular com precisão o movimento que queríamos. Usamos bexiga mais farinha, bexiga mais água, bexiga fina, larga… o pessoal do quinto ano tentando ajudar, foi uma correria, mas no fim tudo deu certo. Tudo acaba bem quando termina bem, não é mesmo? 😉

E você tem alguma sugestão de material? Como você, professor, demonstraria para seus alunos essa parte do corpo humano? Conte pra gente!

Até a próxima!

 

As horas pela Alameda

As Horas pela Alameda

As horas pela alameda
Arrastam vestes de seda,
Vestes de seda sonhada
Pela alameda alongada
Sob o azular do luar…
E ouve-se no ar a expirar –
A expirar mas nunca expira –
Uma flauta que delira,
Que é mais a ideia de ouvi-la
Que ouvi-la quase tranquila
Pelo ar a ondear e a ir…
Silêncio a tremeluzir…
Fernando Pessoa, in ‘Cancioneiro’

Saudações, Pensadores de Ciências!

Começamos nosso post de um jeito bem diferente, né? Mas, por um motivo especial.

Acho que já deu para vocês perceberem que, hoje, falaremos mais um pouco sobre nosso projeto Alameda. O que é mais bacana em nosso trabalho é que o dia a dia e as perguntas dos nossos alunos, em plenos anos iniciais do ensino fundamental trazem curiosidades que mudam ligeiramente a direção dos projetos. Mas, ao contrário de parecer um problema, isso é o que temos de mais rico em tudo que fazemos.

Vem ver o que propusemos essa semana!

Não acompanhou o Projeto Alameda desde o início? Pesquise aqui e aqui.

Continuamos trabalhando, a todo o vapor, vários estudos sobre os tipos de solo, suas características, classificação, conservação degradação e solos férteis. Para saber mais dá uma olhadinha aqui:

E, com as turmas do 5º ano aprendendo e descobrindo muitas coisas novas, surgiu uma “ideia dentro da ideia”, fazer um acervo de solos.

E lá fomos nós pesquisar com um dos professores de geografia da nossa escola,  Domenico Di Giuseppe Neto, sobre como faríamos a coleta. Optamos, então, pela coleta simples, que não é recomendada para avaliação da fertilidade do solo, podendo, porém, ser utilizada para fins de classificação de solo, que é nosso objetivo.

projeto alameda amostra de solos
Professor Domênico Di Giuseppe Neto

Aprendemos que a profundidade a ser cavada para a amostragem teria que ficar entre 0-10 cm e 10-20 cm de profundidade, evitando, assim, que materiais em decomposição (orgânicos) contaminassem a amostra.

projeto alameda amostra de solos
Preparação para a coleta da primeira amostra
projeto alameda amostra de solos
Esta amostra estava muito dura, então, tivemos que colocar um pouco de água para retirar a primeira camada de materiais orgânicos. Após a coleta, tivemos que deixar a amostra secar para, depois, armazená-la.

E qual é a tarefa dos alunos?

A proposta é que cada aluno recolha uma amostra de sua casa, de algum lugar visitado e etc. O solo deve vir identificado. Em outras palavras, os alunos terão que informar a rua e o bairro onde foram coletadas as amostras e até mesmo cidade, afinal, as férias estão chegando e não vamos perder essa oportunidade, né. 😉

Mas, como vocês sabem, as crianças são ansiosas… e aí…

…não é que já apareceu material para o nosso acervo? Olhem só:

projeto alameda amostra de solos
Coleta de dois alunos do 5º ano A

Claro que ficamos felizes porque os meninos do 5º ano A já trouxeram amostras coletadas em áreas próximas de nós. Uma delas, como a foto mostra, colhida no Jardim Santa Lúcia, bairro vizinho ao de nossa escola.

E foi uma festa, vocês acreditam? As crianças queriam pegar a amostra coletada de qualquer jeito. Depois de um pequeno alvoroço e os nossos pedidos de “calma”, a turma entendeu que também não manipularemos as amostras de qualquer forma. É que, para um estudo ser bem executado, por mais simples que seja, há regras, como, aliás, para quase tudo na vida.

E foi assim que terminamos a aula. Ouvimos inúmeras promessas de que logo, logo, receberemos muitas amostras. Tomara!

Podemos confessar uma coisa? Mal podemos esperar para ver como vai ficar nosso acervo de solos! ❤

E você? Sabia da possibilidade de construir um acervo de solos? Já fez algo parecido? Mande suas dúvidas e sugestões nos comentários.

Até a próxima!

Processo Digestório: o início

Bem, amigos da Rede Glo… rsrsrs

Saudações, Pensadores de Ciências!

Ahá! Agora que voltamos a nossa “programação normal”… bora ver o que nossos alunos aprenderam hoje?

Voltamos ao nosso conteúdo do Sistema Digestório, parte do conteúdo programático do quarto ano do ensino fundamental, e muitas dúvidas ficaram no ar;

  • Repetir o que foi feito o ano passado?

OU….

  • Fazer algo inovador? Mas o quê?

Resolvemos complementar o que foi dito o ano passado com o que não foi dito. E lá vamos nós.

Se você quer saber o que fizemos ano passado clique aqui e aqui.

Iniciamos com o primeiro órgão do Sistema Digestório, a Boca. Além de falar da saliva, língua, mucosa, dentes e suas funções, palato, gengiva também foram apresentados aos alunos e conversamos muito sobre o maxilar e a mandíbula.

sistema digestório maxilar boca aula de ciências
Representação gráfica da boca
sistema digestório boca dentes
Função dos dentes

E pra tudo ficar mais fácil fomos ao nosso laboratório de Ciências encontrar com o “Sr. Zeferino”, ver o que ele podia fazer por nós. Afinal, queríamos ver de perto do que estávamos falando.

sistema digestório boca dentes
“Zeferino”, apelido carinhoso dado pelas crianças, parece ter gostado de receber visitas. Olha o sorriso! 😉
sistema digestório boca dentes
É isso aí, gente, não perde nenhum detalhe, não!

Os alunos puderam observar a mandíbula e o maxilar e o movimento que fazemos para mastigar, puderam perceber porque nossa arcada dentária  não é fixa totalmente e também notaram as doenças causadas por traumas, como a disfunção de ATM (A Disfunção da ATM é o funcionamento anormal da articulação temporo-mandibular, ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar-mandíbula, dentes e estruturas de suporte dentário) e outras mais. Quer saber mais sobre esses traumas? Dá uma olhadinha aqui. 

sistema digestório boca dentes
Pausa para foto dos dentes do “Zeferino”. Será que estão bem escovados? 😀
sistema digestório boca dentes
Com a arcada móvel fica mais fácil entender o processo de mastigação
sistema digestório boca dentes
Encontro da mandíbula com o maxilar
sistema digestório boca dentes
Representação gráfica da mandíbula

E para terminar fizemos alguns movimentos para percepção da nossa mandíbula e ATM.

sistema digestório boca dentes
Abrindo e fechando a boca para sentir a articulação que acabamos de ver
sistema digestório boca dentes
Só empolgação!
sistema digestório boca dentes
Todo mundo tentando sentir, direitinho, a junção do maxilar com a mandíbula

E aí? Gostaram? Nós adoramos mais essa visita ao laboratório da nossa escola e a chance de dividir mais conhecimento com essa turminha. Ficou com alguma dúvida? Deixe seu recadinho aí nos comentários e nos ajude a continuar Pensando Ciências!

Até a próxima!

Pensando Ciências Visita: Instituto Agronômico de Campinas II

Saudações, Pensadores de Ciências!

Lembram-se do nosso último post? Pois é, voltamos a falar hoje um pouquinho mais sobre nossa visita ao Instituto Agronômico de Campinas, o IAC.

Enquanto uma parte de nossa turma do quinto ano foi levada para compreender um pouco mais sobre as hortaliças e suas características, um outro grupo foi aprender mais sobre os tipos de solo, além da importância da preservação da cobertura vegetal para evitar a erosão.

Começamos a aula com a apresentação sobre tipos de solo e suas ocorrências em várias partes do país. Aprendemos um pouco da história da terra roxa ou rossa, como diziam os imigrantes italianos.

Visita ao IAC Campinas
Todo mundo atento para o estudo de solo
Visita ao IAC Campinas
Entender as diferenças de cores do solo permite saber qual a condição deste solo para o cultivo

Logo em seguida, analisamos as diferenças do solo de acordo com a cobertura vegetal que o solo apresenta. Os alunos puderam reforçar aquilo que já tinham visto em sala, isto é, quanto mais cobertura o solo tiver, mais protegido ele estará.

Visita ao IAC Campinas
Era importante também entender a diferença entre solos que possuem cobertura e solos totalmente sem vegetação

Para demonstrar a importância de se preservar a vegetação, vimos os efeitos da chuva em um solo degradado e entendemos que, com o tempo, a erosão afeta um solo desprotegido, retirando grande parte dos seus nutrientes.

Visita ao IAC Campinas
E toda turma viu o efeito da erosão em um solo degradado

E essa visita trouxe tanta informação, tanto conhecimento… os alunos puderam fazer perguntas às pesquisadoras do IAC. Não se cansavam de anotar, perguntar, anotar, perguntar de novo…rsrsrs

Tinha gente agachadinha ali, bem perto, pra não perder nenhum detalhe!

Visita ao IAC Campinas
Foco total, hein! Era muita vontade de saber mais! 😀

Essa visita foi realmente inesquecível. Mas vimos que um único dia não era suficiente para aprender tudo que o pessoal do IAC tem pra nos ensinar.

Mas a gente não tá triste não, viu?!

os pesquisadores fizeram questão de nos convidar para um retorno, qualquer dia desses. Imagina se a gente não ia aceitar, né? Não perderemos a chance por nada! Aguardem-nos, equipe do Instituto Agronômico, pois, com toda essa atenção que vocês nos deram, não vemos a hora de voltar! ❤

Visita ao IAC Campinas
E a gente se despediu com aquele sorrisão! Tem coisa melhor? 😉

Nosso sincero agradecimento a equipe do Instituto Agronômico de Campinas. Para conhecer mais sobre o trabalho deste histórico núcleo de pesquisas brasileiro, não deixe de visitar o site da instituição.

Deixe suas dúvidas sobre esta ou qualquer outra visita do nosso blog. Tem alguma sugestão de roteiro que poderíamos fazer com nossos alunos? Divida com a gente!

Até a próxima!

Pensando Ciências visita: Instituto Agronômico de Campinas

Saudações Pensadores de Ciências!

O post de hoje é muito especial. Vocês bem sabem que a gente adora sair com nossos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental para fazer visitas técnicas e estudos do meio, não é? Pois bem, falaremos hoje de um lugar muito importante de nossa cidade: o Instituto Agronômico de Campinas, o famoso IAC.

Fundado em 1887, portanto há 130 anos atrás, por Dom Pedro II, e transferido para a responsabilidade do governo estadual já no Brasil República em 1892, o Instituto trabalha em pesquisas sobre os alimentos e competitividade dos produtos agrícolas para o abastecimento do mercado interno e externo. É um lugar com muita, mas muita história para contar e um verdadeiro orgulho na produção de conhecimento científico no Brasil, abrigando mais de 150 pesquisadores, das mais diversas áreas.

E como a gente foi parar lá, hein????

Um lugar tão bacana como o IAC, voltado para a pesquisa, também tem a vontade de despertar a paixão de novos pesquisadores. Assim, há uma programação para o atendimento de estudantes do ensino fundamental e médio, mediante agendamento. E podemos dizer que foi uma experiência incrível. O atendimento dos profissionais foi excelente, desde o pessoal de Relações Públicas até os pesquisadores. Quanta gente boa nós pudemos conhecer!! ❤

Nossa visita foi dividida em dois roteiros distintos: um sobre os tipos de solo, sua degradação e consequências e outro sobre o cultivo de hortaliças, e é sobre este que vamos falar neste post.

Após as divisões dos grupos entre os pesquisadores responsáveis por cada um dos roteiros já fomos logo para uma área onde os pesquisadores nos mostraram algumas características das hortaliças. A gente aproveita para reforçar com as crianças a importância de uma alimentação saudável e variada. Mas, confesso que não imaginava o quanto de informação essas plantas guardavam. Vou tentar resumir ao máximo para o post não ficar muito grande. Vamos lá.

As hortaliças podem ser de:

  • Flor : alcachofra, brócolis e couve-flor;
  • Fruto : abóbora, berinjela, chuchu, ervilha em grão, jiló, maxixe, moranga, pimentão, pepino, quiabo e tomate;
  • Legume : ervilha e feijão-vagem;
  • Raiz : batata-doce, beterraba, cenoura, mandioquinha, mandioca, nabo e rabanete;
  • Tubérculo : batata, cará e inhame;
  • Bulbo : cebola

Conhecendo melhor os tipos de hortaliças que temos, fomos anotando as informações:

Visita ao IAC Campinas
Estávamos todos curiosos para descobrir as características das hortaliças

E ninguém queria perder os detalhes, todas as explicações eram muito interessantes.

Visita ao IAC Campinas
Concentração máxima

Descobrimos cada vez mais…

Visita ao IAC Campinas
As hortaliças podem ser cultivas em vasos
Visita ao IAC Campinas
Além dos vasos, as hortaliças podem ser cultivadas nessas pequenas áreas e, tão logo suas raízes se desenvolvam minimamente, elas podem ser levadas à terra

Fomos convidados também a conhecer alguns aromas

Visita ao IAC Campinas
Os alunos também queriam sentir o cheiro, a textura…
Visita ao IAC Campinas
pimentão e cenoura: um, hortaliça de fruto e a outra, de raiz

Até que chegou a hora de vermos, no microscópio, as sementes dos diferentes tipos de alface. Todo mundo correu pra fazer fila

Visita ao IAC Campinas
A espera para ver as sementes no microscópio valeu a pena

E eu, que não sou boba, nem nada, também tentei tirar uma foto, do microscópio para mostrar para vocês! Pensa numa aventura? Focar essa imagem não foi bolinho não, Brasil! Tudo em nome do bloguismo-investigativo-científico. 😀

Visita ao IAC Campinas
Até eu consegui dar “aquela espiadinha”! 😉

E chegou o momento mais divertido da nossa aula: Com adubos e sementes, pudemos fazer o plantio de hortaliças.

Visita ao IAC Campinas
Adubo

 

Visita ao IAC Campinas
Após a adubação, lançamos as sementes na terra

E houve quem quisesse plantar uma legítima representante das hortaliças de fruto. Olha o tomate aí, gente!

Visita ao IAC Campinas
Mais uma das hortaliças que plantamos

Muito bom, né? É uma experiência tão especial acompanhar crianças nesses momentos de contato com a natureza e com a vida! Gratidão define esse dia.

Visita ao IAC Campinas
Meus agradecimentos também à professora Paula Ferreira, que esteve comigo e a turminha do quinto ano

E você? Já cultivou hortaliças? Sabia da existência de todos esses tipos? Deixe suas dúvidas e sugestões nos comentários.

Até a próxima!

 

 

Conhecendo árvores: Açacu e Baobá

Saudações, Pensadores de Ciências!

Nossa conversa de hoje vai da Amazônia até o continente Africano. Já devem estar pensando em que nos metemos desta vez, mas, fiquem tranquilos. Demos uma “escapadinha marota” do conteúdo, porém com uma super valorização do meio ambiente, que é nossa pegada, como vocês bem sabem.

Durante uma das aulas sobre o Bioma Amazônico, apareceram em nosso livro didático as moradias do povos ribeirinhos: Palafitas e Casas Flutuantes. Usamos as fotos da viagem Professora Marla, que esteve na Amazônia, lembram? Corre dar uma espiada. Para ilustrar bem como esses povos vivem e socializam em um ambiente na maioria do ano inundado.

Floating houses in the banks of the Negro River near the Port of Cacau Pirêra in Amazon LOCAL: Iranduba, Amazonas, Brasil DATE: 03/2009 ©Palê Zuppani
Casas flutuantes às margens do Rio Negro, próximo ao Porto de Cacau Pirêra na Amazônia
palafita
Exemplos de palafitas

Pois bem, nossas cabeças não param, a Profª Marla nos contou que as casas flutuantes são construídas em cima de uma árvore chamada Assacu ou Açacu, pois sua estrutura lembram isopores boiando por longos anos sem que apodreçam nas águas dos rios. Depois de ouvir essa informação já me veio à cabeça o oposto, o Baobá, árvore nativa do continente Africano e abundante na ilha de Madagascar, que consegue guardar uma quantidade absurda de água em seu interior.

assacu amazônia
Açacu ou assacu: tão útil e tão venenosa. Os seus espinhos são usados como um tipo de remédio pelos povos ribeirinhos
baobá
O baobá e suas dimensões impressionantes

Resolvemos apresentar para a turma os vídeos do programa “Um pé de Quê?”, quer ver também? Deixamos lá no nosso canal no YouTube, você já deu uma passadinha por lá?

Programa sobre o açacu.

Programa sobre o baobá.

Antes de vermos os vídeos, pedi aos alunos que anotassem as informações mais relevantes.

Todos concentrados assistindo aos vídeos

Taí o resultado:

Análise mais sintetizada por uma das alunas do quinto ano
Mais relatório chegando!
Mais um!
Olha o cuidado em reproduzir o gigantesco baobá! ❤

Como duas árvores tão diferentes e de pontos tão distantes têm tanto em comum?

A relação com o ser humano! Total dependência do meio ambiente para viver e sobreviver em ambientes de situações quase extremas. Tanto a população ribeirinha da Amazônia quanto os nativos de Madagascar devem muito às árvores. A natureza é dotada de imensa sabedoria e deu, a cada um desses lugares, as árvores com as características exatas de que esses povos precisavam. Incrível, né? Por isso que a gente aqui no Pensando Ciências não se cansa de estudar, conhecer e reverenciar nosso meio ambiente. E, por isso, entendemos que a preservação da natureza é a nossa própria preservação.

E você? Já viu de perto um açacu ou um baobá? Conta pra gente um pouco mais sobre seu conhecimento de árvores. Vamos adorar conhecer sua história.

Até a próxima!